sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Tá dominado.... tá tudo dominado!!!

Quem já leu algumas das histórias de Willy neste blog e pelo menos já teve algum contato com ele nesses 10 anos de vida, tem plena certeza que ele é um cachorro dócil, carinhoso, educado, alegre e muito obediente. Não que ele não seja.... Mas Willy tem seus ataques de fúria!!! E os ataques de fúria algumas vezes acontecem nos momentos mais inapropriados e inconvenientes... principalmente na frente de estranhos....

Quando Willy decide que o chaveiro do carro, que foi jogado em cima da cama é dele, é dele!!! E “ai” de quem se aproximar para pegá-lo. Ele vira um legítimo pit bull!!! Os olhos saem pra fora arregalados, os dentes ficam travados no chaveiro como se ele dissesse: “Saiam daqui!!!! Eu achei!!! É meu!!!”

Meu pai, que seria o valente homem da casa, é o primeiro a se arrepiar da cabeça aos pés. Fica totalmente dominado e entregue ao ataque voraz do poodle.
Eu confesso que não sou valente, mas acho que entre nós dois... ele, com certeza, sai perdendo.
Minha mãe, de todos em casa, é a que demonstra mais coragem e domínio e encara a má criação de cabeça erguida. Por essa razão é a única que ele costuma respeitar.

Digo costuma, porque há algum tempo atrás, ao fazer um agrado ao nosso amigo, ela o levou para “passear” no terraço do prédio... o terraço tem uma área muito grande, fica na cobertura e é lá que Willy tem “passeado” nos últimos meses....
Foi num desses dias que Willy a envergonhou na frente de aproximadamente 30 pessoas, que reunidas comemoravam um aniversário e saboreavam um delicioso churrasco.

Ao abrir a porta do apartamento, Willy subiu enlouquecido as escadas, provavelmente abduzido pelo cheiro da carne que assava na churrasqueira do andar superior. Ela não teve sequer tempo de verificar se havia outras pessoas no local. Ao chegar na porta de acesso ao terraço Willy já estava circulando socialmente entre as mesas e os convidados com um pedaço de osso na boca.

Ao presenciar aquela embaraçosa cena sua vontade era agarrá-lo pela coleira e atirá-lo 17 andares a baixo. Ela se aproximou envergonhada diante das pessoas que almoçavam despreocupadas e assistiam a tudo de camarote dizendo delicadamente: “Willy! Seu feio! Não pode! Não é seu! Vem aqui vem!”
E a cena se repetiu. Os olhos saltaram pra fora, os dentes agarraram com mais força o osso como se fosse o último alimento da terra. Naquele momento, na frente de estranhos, com a sensação de fracasso diante do domínio e da agressividade do pequeno poodle, ela deu as costas e deixou que ele engolisse o osso e voltasse pra casa por livre e espontânea vontade....

3 comentários:

Anônimo disse...

Hahahahahahaaha!
Lé, só o Willy mesmo!
Me matei de dar risada com essa história dele!
Que fofo e que valente que ele é. Fico imaginando a cara da sua mãe tadinha. Presenciando toda àquela cena!
Lé, saiba que eu AMO de paixão as história do Willy e quero ler muito mais!!!
Mais uma vez, parabéns por esse trabalho maravilhoso que vc está fazendo.
Te adoro demais AMIGA!!!

Anônimo disse...

ai que engraçado...não ri tanto assim quando a mammina contou...rsrs
"Caiu no chão, É MEU!"
esse é o lema no nosso "Pitt Podlle".

Anônimo disse...

Willy Pit bull ... essa foi ótima!
Fico imaginando a cara da sua mãe, justamente quem!!!!!
Mas o que vocês queriam? Colocam um manjar dos deuses na frente dele, muitíssimo diferente daquela ração horrorosa de todo dia ... ele tem mais é que mostrar sua opinião...
E que opinião!