quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Se meu cão fosse um professor...

Você aprenderia coisas assim...
Quando alguém que você ama chega em casa, corra ao seu encontro.
Nunca perca uma oportunidade de ir passear de carro.
Permita-se experimentar o ar fresco do vento no seu rosto.
Mostre aos outros que estão invadindo o seu território.
Tire uma sonequinha no meio do dia e espreguice antes de se levantar.
Corra, pule e brinque todos os dias.
Tente se dar bem com o próximo e deixe as pessoas te tocarem.
Não morda quando um simples rosnado resolve a situação.
Em dias quentes, pare e role na grama, beba bastante líquidos e deite debaixo da sombra de uma árvore.
Quando você estiver feliz, dance e balance todo o seu corpo.
Não importa quantas vezes o outro te magoa, não se sinta culpado ... volte e faça as pazes novamente.
Aproveite o prazer de uma longa caminhada...
Se alimente com gosto e entusiasmo...
Coma só o suficiente....
Seja leal...
Nunca pretenda ser o que você não é...
Se você quer se deitar embaixo da terra, cave fundo até conseguir...
E o MAIS importante de tudo ...
Quando alguém estiver nervoso ou triste, fique em silêncio, fique por perto e mostre que você está ali para confortar...
A amizade verdadeira não aceita imitações!

E NÓS PRECISAMOS APRENDER ISTO COM UM ANIMAL ... QUE DIZEM SER IRRACIONAL...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Mais uma da Matilda...

Outro dia, no sábado especificamente, eu estava na cozinha, escondida atrás da janela, observando a Matilda. O lobo estava deitado de lado, esticadão, dormindo. Há pouco tempo eu tinha brincado de jogar a bolinha com todos eles, e o Lobo, óbvio, voltou com a bolinha, ninguém consegue tirar dele.
Então estavam lá, de um lado, o Lobo, com a bolinha amarela bem na frente da bocona dele. Uns dois metros após, o Leon, também esticado, dormindo.
A Matilda andando, olhando, indo de um lado para o outro. Olhava fixo para a bolinha. Ela já entendeu que o Lobo é dono da bolinha e que ela não consegue tirá-la dele.
De repente ela, olhando firme, fixo para a bolinha, começou a andar bem devagarzinho, pé-ante-pé, em câmera lenta mesmo, num tempo interminável ... e foi indo num silêncio que até doía, vencendo aquela imensa distância de uns dois metros que a separavam daquele troféu cobiçado com todas as suas forças: a bolinha!
E naquele silêncio sepulcral, em que se ouvia até o balançar da graminha, ela chegou até a bolinha, pegou delicadamente com a boca, ficou por um instante parada, petrificada na frente da cabeça gigantesca do Lobo, que dormia feito um anjo ... e da mesma forma que ela estava, com a bolinha presa nos dentinhos, ela deu alguns passinhos para trás, pé-ante-pé, quero dizer, patinha-ante-patinha, depois virou-se, e voltou, sorrateiramente, quase se arrastando, meio abaixadinha, levando furtivamente aquele troféu tão desejado.
Virou a lateral da casa, abaixou-se e ficou lá, quietinha, o coração, provavelmente, palpitando a ponto de estourar, e colocou a bolinha no chão, tentando segurar com as patinhas ... só que à sua frente era descida .... e a bolinha saiu rolando, depressa, e ela esqueceu tudo e saiu em debalada carreira atrás daquela fujona ...
O Lobo percebeu que ela tinha saído de perto, foi até a lateral da casa, viu a cena, deitou-se e ficou observando ... deixa ela brincar um pouco ...


Narrativa de minha madrinha, Tia Alice.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

As aventuras de Matilda....

Após um longo período ausente, retorno com as novas aventuras de Matilda, a amiga do Lobo e do Leon, a nova moradora da casinha em Caucaia do Alto.
Abaixo a narração impecável das aventuras dessa labradorzinha. Autoria de minha madrinha, dona da Matildinha.
Divirtam-se!!

A Matilda está uma fofa, uma gracinha, é uma alegria imensa o tempo todo.
Você imagina que ela já está maiorzinha, mas mesmo assim é um tiquinho perto do Lobo. E com ela, como com qualquer outra criancinha, é brincadeira o tempo todo, e depois, comer e capotar.
Fica assim: ela corre o tempo todo atrás dos grandões, quando consegue chegar no meio do caminho eles já estão voltando, e ela não se faz de rogada: volta atrás, toda contente ...
E pega os matinhos, as graminhas, os gafanhotos, os mosquitinhos, faz lutas mortais contra algum graveto, enfia o nariz no chão atrás de alguma formiguinha ou aranhinha ou qualquer coisinha e depois sai toda sujinha, nariz cheio de terra ...
Tem umas palmas com umas folhas que parecem umas fitas... As folhas são resistentes, e por estarem ao ar livre, chegam a uns dois metros de altura. Pois ela adora pegar essas folhas e sair puxando, estraçalhando, lutando bravamente, e vai desfiando, destroçando ... até vencer a luta definitivamente, fazendo com que o inimigo nem se mova mais, caído no chão ...
As pernas do seu Waldir (o caseiro) também são metas ininterruptas de lutas de morte. Ela ataca, agarra as calças com os dentinhos, e ele vai rindo, andando, e ela chega a ir arrastada, em luta feroz!
Mas a brincadeira maior é com o Lobo mesmo, que ela faz de gato e sapato. E ele está sendo muito bonzinho. Quando ela consegue pegar a bolinha dele (escondido, lógico), ele não vai atrás, deixa que ela brinque, não machuca nem nada. Se for o Leon é luta de foice no escuro!
Aí ela decidiu que é gostoso morder e ficar agarrada com os dentinhos, exatamente no peito do Lobo!!!! Isso mesmo: ela dá um pulo, agarra no peito dele com os dentes e fica lá; o Lobo até geme, sai andando, tenta tirar com as patonas, e ela finca lá e não larga, e o Lobo vai andando e arrastando ela, e ela sendo arrastada, de costas, numa boa...
Eu até dei uma bronca nela neste final de semana... o Lobo está bem machucado por conta dessa brincadeira.
Claro, pra dormir, ela tem que dormir encostada, ou em cima do Lobo. Cadeira cativa...

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Esse Obama é dez!!!




Filhotes de labradoodle (labrador + poodle) em fotos divulgadas por sociedade de defesa dos animais da cidade canadense de Winnipeg. Os bichinhos foram oferecidos ao presidente eleito dos EUA, Barack Obama - que havia prometido às suas filhas arranjar um cãozinho para a Casa Branca.

Os filhotes são filhos de uma cadela que foi retirada pela Sociedade Humana de Winnipeg de um local em que eram criados de maneira desumama. Depois de eleito, Obama disse que preferia adotar um cão de abrigo, para dar o exemplo.

Não é o máximo minha gente!?

Nota divulgada no site da Globo.com em 23.01.2009

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

O morcego...

Conforme prometido, compartilho com vocês a primeira das muitas histórias que já ouvi sobre o Lobo. Portanto, reproduzo na íntegra, o texto que recebi de minha "madrinha que o coração adotou".

Antes de tudo, relembro que o Lobo vive em um sítio na cidade de Caucaia do Alto com Seu Waldir e Seu Manoel, dois anjos da guarda que moram na casinha e ajudam a manter as coisas em ordem durante a semana...

Estava eu, neste final de semana, lá na casinha, e o Lobo resolve caçar um morcego. Nós vimos de longe que ele tinha caçado alguma coisa no vôo, mas pensamos, num primeiro momento, que se tratasse de um pássaro.
Corremos (eu, Seu Waldir e Seu Manoel mais atrás) para o gramado onde a cena se desenrolava, alguma coisa se debatendo, o Lobo largando, pegando, e chegando perto seu Waldir diz: é um morcego! Eu, óbvio, de cara comecei a gritar: "Larga Lobo, larga! larga! Solta já Lobo!"

E o Lobo, absolutamente obediente, como sempre, largava na hora, e ficava olhando o bicho estrebuchar, se debatendo.

Só que na hora em que largou, o bicho, se debatendo, cego pela luz, começou a voar na nossa direção, e então eu, feito doida: "Pega Lobo, pega Lobo!"

E o Lobo, super obediente, pegou o bicho outra vez...

Mas então, eu fiquei em pânico: vai que o morcego é venenoso, meu Deus, e disparei: "Larga Lobo, larga Lobo!
Bem, você imagina a cena? Pega, larga, pega, larga ...

Então o Seu Waldir, que estava se matando de rir com a cena patética, pegou um galho com folhas e começou a espantar o morcego para ele sair voando para o alto e ir embora. Claro que nós ficamos até com dor de barriga de tanto rir.
Seu Waldir falou depois que não era morcego venenoso não; era daqueles que só comem frutinhas, o mais comum nas matas.
O Lobo, por sua vez, acho que teremos que mandar para um psicólogo canino, coitado ... com tanto pega, solta, pega, solta, só faltava ele parar, por as patonas na cintura e dizer: escuta, dá para decidir o que você quer, mãe?
Texto da minha Tia Alice reproduzido na íntegra.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Lobo...


É com muito orgulho que vos apresento o mais novo integrante deste blog: Lobo!! Apesar de não conhecê-lo pessoalmente eu já dei muitas gargalhadas com as aventuras deste cão! Aliás, quero deixar registrado que algumas dessas histórias serão narradas em breve neste blog!

Lobo mora em um sitio muito aconchegante em Caucaia do Alto e é “filho” da minha “madrinha do coração”. Apesar de seu nome, a primeira vista nos botar medo, é nítido percebermos quão dócil, amistoso, companheiro, bonzinho e querido parece nosso amigo Lobo.

Curta essa foto e em breve as histórias emocionantes deste amigo tão querido!!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

O retorno...

Após 37 dias ..... estou de volta!

Há um mês, mais precisamente no dia 9.11.2008, domingo 4h30 da manhã, embarquei com minha irmã para Ilhéus – BA. Um ano de trabalho pesado, apenas uma semana de férias! Apesar de o tempo ter surpreendentemente voado, aproveitamos nossa viagem ao máximo! Muito sol, muita praia, muitas risadas! Impossível não voltar revigorada de uma viagem como essa!

Antes de partir, gastamos algumas horas do dia anterior ensinando aos nossos pais o “be-a-bá” do MSN e o funcionamento de uma webcam. Todo este trabalho tinha um objetivo: matar a saudade de todos, principalmente de nosso “pequeno grande” amigo!

Domingo, 3h da madrugada, todas as luzes do apartamento se acendem. Em silêncio todos se trocam. Duas malas enormes e algumas bagagens de mão são carregadas por nós até o elevador. Pela quantidade de bagagens, damos a impressão de que ficaremos fora por muito mais tempo do que o previsto. Com a movimentação Willy acorda e ainda sonolento se dirige até a sala. Posiciona-se estrategicamente em um lugar inalcançável, afinal, pela repentina movimentação na madrugada, tinha certeza de que seu destino seria a cozinha. Com um ponto de interrogação estampado em sua cara Willy apenas observa o vai e vem na noite.

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Na Bahia...

No terceiro dia de férias, resolvemos colocar em prática os ensinamentos dos dias anteriores. A ansiedade para ver Willy era enorme!! Sabíamos que a tarefa de colocá-lo em frente à tela do computador não seria fácil, mas não perdemos a esperança! As câmeras são devidamente conectadas e eis que meu pai surge na tela!

As tentativas para que Willy se aproxime da câmera começam. Assim que meu pai ajusta a câmera à sua frente, ele se abaixa na tentativa de pegar Willy e colocá-lo de frente para gente. No entanto, esperto como sempre, ele percebe que algo está acontecendo e logo trata de escapar do local. Numa tentativa desesperada, meu pai posiciona a webcam no chão do quarto. Do outro lado do computador, entre gargalhadas, presenciávamos cada cena e todos os esforços em vão!! Willy não se aproxima, afinal, o objeto desconhecido está muito próximo e neste momento ele pode ser pego. Numa segunda tentativa, a webcam é colocada um pouco mais distante, praticamente na porta de nosso quarto, e em cima dela um ossinho comestível... Após alguns minutos, mesmo desconfiado, Willy se aproxima, fareja por alguns instantes o objeto desconhecido, e numa fração de segundos rouba o ossinho e some dali, para nunca mais voltar!

Apesar das frustradas tentativas, os esforços valeram a pena. Ver o close de Willy estampado na tela de nosso computador, mesmo que por alguns segundos, não teve preço!!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Cenas trágicas, cenas cômicas...

Volto ao blog para contar sobre um problema que tem afetado com certa freqüência meu amigo.
Willy tem 10 anos e há tempos tem um problema respiratório que lhe causa “ataques de asma” um pouco preocupantes. As crises, na grande maioria das vezes, acontecem quando Willy está eufórico por conta de um passeio, ou quando volta do petshop ansioso por chegar em casa.
No meio da caminhada, Willy simplesmente pára, se posiciona sobre as quatro patas (como se pisasse em ovos) e tenta desesperadamente puxar o ar com força enquanto emite um som parecido com um ronco. A cada movimento para puxar o ar, suas costelas ficam completamente visíveis. A cena chega a chocar. Por sorte a crise dura apenas alguns segundos.

Após sucessivas e constantes crises, resolvemos levá-lo ao veterinário, que diagnosticou o problema e nos informou que o acontecimento é considerado “normal” entre poddles e cachorros de pequeno porte.
A solução imediata, segundo o veterinário, é no momento da crise segurar a sua boca, bloqueando a entrada de ar, e assoprar com força o seu focinho, como se estivesse fazendo o "teste do bafômetro". Desta forma o ar entra, desbloqueia a traquéia e o cão volta a respirar sem dificuldade.

A solução até que faz algum sentido, mas realizá-la no meio da rua, na frente de outras pessoas, é uma tarefa, no mínimo, constrangedora...

A primeira vez que nos deparamos com essa situação, estávamos passeando com Willy pelo bairro. Ele parecia feliz e despreocupado, quando de repente foi acometido pela crise de asma. Naquele mesmo instante lembrei da orientação do veterinário. Enquanto ele sofria com a crise em plena luz do dia, no meio da Avenida Higienópolis, gritei para que minha mãe realizasse os “primeiros socorros”, já que eu não teria coragem de passar por aquele constrangimento. Estrategicamente posicionada no meio da calçada, ela se abaixou, segurou sua boca com as mãos e assoprou de longe seu focinho como se estivesse apagando uma vela de aniversário. Expliquei, entre gargalhadas (apesar da tensão daquele momento), que ela deveria colocar a boca diretamente no focinho de Willy (como se estivesse fazendo o teste do bafômetro). Somente desta forma o ar chegaria aos seus pulmões desbloqueando sua traquéia. Vendo a dificuldade e o sofrimento de nosso amigo em tentar respirar, ela o segurou novamente e num ato de desespero colocou a boca em seu focinho gelado e molhado assoprando com toda força que lhe foi possível alcançar.
Neste momento Willy se afastou e, apesar de constrangido, respirou aliviado. A estratégia surtiu efeito!

Esta mesma cena já se repetiu por inúmeras vezes e nos locais mais inapropriados que vocês possam imaginar....
Num belo Domingo de sol, na entrada principal do Parque Ibirapuera, Willy teve um ataque de asma constrangedor. Mais uma vez, foi minha mãe quem entrou em ação para salvá-lo. Agachada no meio da calçada, entre o movimento de carros e pedestres, colocou sua boca no focinho de Willy e assoprou com força o ar para dentro de seus pulmões.
Mais uma vez aliviado, Willy voltou a respirar sem dificuldade.

É impossível imaginar o que se passa na cabeça de uma pessoa que presencia uma cena como essa. Uma senhora agachada no meio da rua fazendo respiração boca a boca em um pequeno poodle....
Apesar da preocupação diante dessas situações, sempre me diverti muito presenciando as cenas, que de trágicas sempre se tornaram cômicas.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Um espaço no seu coração...

Não sei se algum de vocês já teve a grata experiência de adotar um bichinho de estimação... Eu, infelizmente, nunca pude desfrutar deste prazer, pois moro em um apartamento que limita um pouco meus desejos e vontades. Quem leu a história “Como tudo começou” sabe que Willy não foi um sonho fácil de ser conquistado.

Este ano conheci um espaço que já é conhecido por 8 entre 10 pessoas que possuem animais de estimação: Cobasi – o shopping de seu animal. Neste shopping exclusivo para animais é possível encontrar uma variedade de produtos para cães, gatos, aves, peixes e roedores. O espaço conta também com serviços de veterinário, banho, tosa, adestramento e centro de adoções.

Fazer uma parada no espaço de adoções é uma experiência à parte. Impossível não perder alguns minutos para observá-los. Os cães que lá se encontram, na grande maioria das vezes, parecem felizes e saudáveis, o que talvez não reflita o triste passado que tiveram. Muitos são abandonados nas ruas e esquinas de uma cidade que muitas vezes não se importa e não respeita seu sofrimento e suas reais necessidades. Alguns têm a sorte, se é que podemos chamar desta forma, de serem abandonados na porta deste estabelecimento. Digo sorte, pois nesses casos os animais são prontamente resgatados. São muitos os motivos que levam seus donos a abandonarem seus amigos, mas eu não saberia citar nenhum outro além de falta de AMOR, de PIEDADE e SENSIBILIDADE.
Tive a feliz surpresa de saber que na Cobasi 1698 cães já foram adotados e ganharam um novo lar.

Filó faz parte desta estatística (vocês já devem ter ouvido falar dela nos textos anteriores). Filó é uma vira-lata que foi abandonada pelos seus antigos donos e adotada pela família do meu namorado. Quando Filó chegou na sua nova casa o medo fazia parte de sua vida... ela não deixava que ninguém se aproximasse dela sem se encolher com o rabinho entre as pernas. Com muita insistência e principalmente com muita dedicação, hoje a Filó é uma cachorrinha alegre, carinhosa, esperta e muito corajosa porque recebe, além de todo o cuidado que merece, MUITO CARINHO e AMOR de seus novos donos.

Quem dera se outras “Filós” ganhassem um lar tão especial como este!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Casa da Passagem São Lázaro





Pessoal,

Há algum tempo atrás tive o prazer de conhecer (primeiramente navegando pelo site e depois por alguns contatos via e-mail) a Associação “Casa da Passagem São Lázaro”.
Quem já acessou o link “Adote um focinho”, no menu direito do meu blog provavelmente já tem uma idéia de quem são esses seres “divinos”!

A Associação “Casa da Passagem São Lázaro” não tem fins lucrativos e foi constituída em maio/2006 por um grupo de três pessoas inconformadas com o descaso e abandono dos milhares de animais que estão jogados por aí afora. Por conta deste abandono explícito
esses “seres divinos” tomaram para sí a responsabilidade sobre a vida e guarda destes animais até que todos sejam adotados. Não é uma atitude invejável!?
Quando tiverem um tempinho acessem o site www.adoteumfocinho.com.br e confiram esse trabalho maravilhoso que é feito apenas com muito carinho e doação...

Hoje recebi (por e-mail) um pedido muito especial e gostaria de compartilhá-lo com aqueles que acessam meu blog. Sempre existe alguém disposto a ajudar e a transmitir boas notícias!
Reproduzo o texto na íntegra.

Olá pessoal. Por favor, nos ajudem a divulgar estas “crianças” lindas que estão na casa da SUELI, pois estamos sem espaço. São lindos, fortes e saudáveis! Uma carinha mais linda que a outra! Caled tem olhos claros, puro charme! Todos são lindos! Estão com 3 para 4 meses, já castrados e vacinados. São 3 meninos e 3 meninas. A menorzinha deles é a Corina, que não é da mesma ninhada, ela é de porte pequeno e ou outros serão, no máximo, porte médio. Quem tiver página no Orkut, Blogs...por favor, nos divulguem e acharemos seis lindas famílias para estas fofuras!
Maiores informações com SUELI 011 7127-2106 ou 011 8405-3208.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Encenações...

Nesses 10 anos em que Willy passou a fazer parte de nossas vidas, por muitas vezes me perguntei se ele realmente entende o que se passa a sua volta. Foram muitas as vezes que tive essa certeza... Para conseguirmos sair de casa sem que Willy fique solto no apartamento e acabe infestando de xixi todos os móveis da casa em sinal de repulsa à nossa família por abandoná-lo durante o dia, seguimos um ritual um pouco diferente das famílias convencionais que possuem algum animal de estimação. Willy é tão inteligente e perspicaz, que ao menor sinal de que ficará sozinho em casa, se coloca posicionado estrategicamente no centro e embaixo da mesa da sala de estar, pois sabe que nenhum de nós terá a audácia de tirá-lo dali. Inconformados pelo poder de domínio de nosso cachorro, criamos algumas regras que nos últimos tempos notamos que têm perdido a eficácia.
Meu pai, por exemplo, ao se preparar para sair de casa, leva toda a sua roupa para a cozinha. Se essa estratégia não é colocada em prática e ele se troca em seu próprio quarto, Willy se coloca sorrateiramente escondido embaixo da cama, e como pegá-lo é uma tarefa que requer, principalmente, coragem, por ali permanece até que alguém retorne para casa no final do dia. Outra tática abordada pelo meu pai é sentar-se em frente ao piano e pacientemente tocar o maior número de músicas possíveis até que Willy, um de seus maiores fãs, apareça para apreciar a boa música e se posicione embaixo do piano. É neste momento que Willy é capturado e “colocado” na cozinha...
Minha mãe, ao se preparar para sair de casa, também criou uma regra prática. Sem que Willy perceba, ela tira o telefone do gancho e conversa por alguns minutos com um ser inexistente do outro lado da linha. Desta forma, Willy se distrai, senta ao seu lado e é abruptamente capturado e colocado na cozinha. Com o passar do tempo Willy tem percebido essa tática e por essa razão as conversas com o “ser inexistente” têm ficado cada vez mais longas....
A minha tática já não o convence mais. Sempre que me preparava para sair de casa e Willy se posicionava embaixo da cama, eu discretamente abria a porta de serviço (sem que ele percebesse) e tocava a campainha insistentemente como se fosse uma visita... Nessa hora Willy corria em direção à cozinha e ali já era trancado!! Essa tática só deu certo uma vez. Na segunda Willy já estava preparado...

E assim, a cada dia, participamos de uma nova encenação. Subestimamos a inteligência de nosso amigo, como se ele não fosse inteligente o suficiente para entender o que se passa a sua volta....

Hora de dormir.... zzzzzzzz

Para assistir ao vídeo é preciso ter ÁUDIO!!!! Dá vontade de levar pra casa!!!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

A fuga...

Para assistir até o final esperem o vídeo baixar por completo. Vale a pena!

Ôôô dó!!!





segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Programa em família...

Sábado, final de tarde, chuva, frio... Como o casamento de minha prima era somente às 20h30, ainda tínhamos um tempinho para curtir o final de tarde .... eu, minha irmã, minha mãe e ........ WILLY.
Preparamos um “balde” significativo de pipoca com direito a um copo de refrigerante para cada uma... às favas com o regime, afinal, é sábado e o tempo chuvoso pede um programa como esse!!

Acomodadas no quarto de minha mãe e cobertas até o pescoço, só pensávamos em nos deliciar com aquela saborosa pipoca e com o refrigerante estupidamente gelado... apesar do frio que fazia lá fora.

Eis que nosso amigo, completamente atraído pelo irresistível cheiro da pipoca, surge para nos fazer companhia. Ainda tímido e ressabiado sobe na cama e apenas nos observa. Compenetrado, seus olhos acompanham o nosso prazeroso movimento: enchemos a mão com a maior quantidade de pipoca que nos é permitida e a levamos até a boca. A apenas alguns centímetros de seu objetivo principal (o balde de pipoca), Willy acompanha com o olhar de “pedinte” cada movimento realizado.

Porque o ser humano não consegue pegar uma única pipoca por vez? Porque temos a péssima mania de encher a mão com um punhado de pipoca e levá-la à boca, fazendo com que metade dos grãos se espalhem ao nosso redor?

Willy aproveitou um desses momentos de descuido e discretamente, pensando não estar sendo observado, abocanhou com delicadeza a primeira pipoca derrubada na cama. Ao presenciar o prazer que ele sentiu naquele momento, (o mesmo prazer que nós sentíamos), minha mãe resolveu ignorar todas as regras de etiqueta e boa educação e com um único movimento de cabeça, sem pronunciar uma única palavra, concedeu à Willy o direito de se servir no mesmo recipiente que nos servíamos.
Ainda constrangido e envergonhado, mas entendendo pelo simples gesto que poderia se servir livremente retirou delicadamente do recipiente uma única pipoca, que ao contrário de nós, não foi derrubada na cama. A cena se repetiu por mais algumas vezes...

E assim, por alguns instantes, Willy dividiu conosco o prazer de passar um final de tarde chuvoso, em boa companhia, comendo uma boa pipoca...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Abandono

Criei esse blog com a intenção de escrever histórias e curiosidades sobre animais. Sempre tive um fascínio por cachorros e vi nesse blog a oportunidade de relatar histórias engraçadas e curiosas sobre Willy, ou então, divulgar notícias interessantes que muitas vezes não são foco das notícias divulgadas em jornais, revistas, internet ou pelos meios de comunicação em geral.
Quando a idéia do blog surgiu, eu jamais pensei em divulgá-lo para o mundo, decidi que seria um espaço só meu, no qual eu poderia extravasar minhas idéias, opiniões, aflições, etc.
Comentei com algumas pessoas sobre essa idéia... algumas me incentivaram, outras não demonstraram grande interesse. Posso citar minha grande amiga Fernanda que desde o nascimento do blog nunca deixou de postar um único comentário. Meu namorado, apesar de sempre ter me incentivado, não se pronuncia com freqüência e não acessa o site diariamente, mas de alguma forma tem sido meu leitor crítico quando uma boa idéia surge. Outra pessoa que desde o início me incentivou e se confessou “bloqueada” para deixar mensagens explícitas no blog foi minha tia Silvia (aliás, a causadora “involuntária” do fogo na cozinha), já que foi por conta de seu aniversário que meu pai esqueceu a panela de óleo no fogão. Aqueles que leram a história “Fogo na cozinha” sabem do que estou falando.
Pela falta de incentivo e motivação, por diversas vezes pensei em desistir, excluir ou abandonar esse blog. Depois de uma longa reflexão, cheguei a conclusão que esse espaço me dá a oportunidade única de me expressar livremente, sem nenhum tipo de censura ou proibição. Por conta dessa certeza, preparo meu próximo texto, que em breve será postado para os pouquíssimos, mas assíduos leitores .


Alessia 07.10.2008

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

"Animais são anjos disfarçados, mandados a terra por Deus para mostrar ao homem o que é fidelidade..."

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Um "estranho" no ninho...










Apelidos

Qualquer pessoa que tem um bichinho de estimação, qualquer ele que seja, desenvolve com o passar do tempo um linguajar “infantilizado”, e em vista das pessoas que não gostam de animais, o ser humano acaba perdendo a compostura!
Quem tem um bichinho de estimação entende o que quero dizer.

Imagino que vocês já devam ter presenciado pelo menos uma vez na vida o nascimento de um bebê na família não?

Os adultos se posicionam em volta da criança e disparam aquelas frases com entonação infantil, fazem caretas, arregalam os olhos, balbuciam frases desconectas como se o recém nascido entendesse cada palavra pronunciada.

“Que toisinha mais bunitinha”!!!
“Vem no colinho da titia vem”!!
“Buhhh... dá... dá”.
“Hum... que totoso o seu papazinho!”
“Olha o aviãozinho.... brrrrrummmm”
e por aí afora.

Com os animais é praticamente a mesma coisa. Pelo menos na minha casa sempre foi assim. Desenvolvi uma espécie de “dialecto” com o Willy que apenas eu e o pessoal em casa consegue entender. Nas diversas vezes que me comunico com ele por meio desse “dialecto”, ele apenas me olha com o canto dos olhos ... “O que essa louca está falando”?
Algumas vezes confesso que o infernizo a ponto de ouvir um sonoro rosnado. Willy também tem seus momentos de mau humor e não é sempre que está disposto a ouvir as minhas sandices.

Desde que Willy se tornou um membro da família, demos a ele diversos apelidos ao longo desses 10 anos ... Gudy, Gudinho, Willyno, Pequeno, Tesouro, Estrelinha, algodãozinho, atchubi, foquinha das neves, Vu Vus, Vuvinho e por aí afora.
Apelidos estranhos?? Concordo! Sem explicação? Sem nenhuma explicação! Os apelidos simplesmente surgem... de uma hora pra outra, de um minuto para o outro.
O por quê? Não saberia explicar...
Willy só é chamado pelo seu verdadeiro nome quando leva uma bronca. E sabe o que é mais interessante? Ele atende a TODOS os apelidos ... Se você inventa um nome que não existe, e o chama por esse nome só para comprovar a sua inteligência, ele nem levanta a cabeça. Simplesmente não lhe dá a mínima.

É por isso que sou a fã incondicional do meu “Gudinho gostoso, meu tesourinho, minha foquinha das neves, minha estrelinha, meu vuvinho ... deíííícia da minha vida!!!”

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Tá dominado.... tá tudo dominado!!!

Quem já leu algumas das histórias de Willy neste blog e pelo menos já teve algum contato com ele nesses 10 anos de vida, tem plena certeza que ele é um cachorro dócil, carinhoso, educado, alegre e muito obediente. Não que ele não seja.... Mas Willy tem seus ataques de fúria!!! E os ataques de fúria algumas vezes acontecem nos momentos mais inapropriados e inconvenientes... principalmente na frente de estranhos....

Quando Willy decide que o chaveiro do carro, que foi jogado em cima da cama é dele, é dele!!! E “ai” de quem se aproximar para pegá-lo. Ele vira um legítimo pit bull!!! Os olhos saem pra fora arregalados, os dentes ficam travados no chaveiro como se ele dissesse: “Saiam daqui!!!! Eu achei!!! É meu!!!”

Meu pai, que seria o valente homem da casa, é o primeiro a se arrepiar da cabeça aos pés. Fica totalmente dominado e entregue ao ataque voraz do poodle.
Eu confesso que não sou valente, mas acho que entre nós dois... ele, com certeza, sai perdendo.
Minha mãe, de todos em casa, é a que demonstra mais coragem e domínio e encara a má criação de cabeça erguida. Por essa razão é a única que ele costuma respeitar.

Digo costuma, porque há algum tempo atrás, ao fazer um agrado ao nosso amigo, ela o levou para “passear” no terraço do prédio... o terraço tem uma área muito grande, fica na cobertura e é lá que Willy tem “passeado” nos últimos meses....
Foi num desses dias que Willy a envergonhou na frente de aproximadamente 30 pessoas, que reunidas comemoravam um aniversário e saboreavam um delicioso churrasco.

Ao abrir a porta do apartamento, Willy subiu enlouquecido as escadas, provavelmente abduzido pelo cheiro da carne que assava na churrasqueira do andar superior. Ela não teve sequer tempo de verificar se havia outras pessoas no local. Ao chegar na porta de acesso ao terraço Willy já estava circulando socialmente entre as mesas e os convidados com um pedaço de osso na boca.

Ao presenciar aquela embaraçosa cena sua vontade era agarrá-lo pela coleira e atirá-lo 17 andares a baixo. Ela se aproximou envergonhada diante das pessoas que almoçavam despreocupadas e assistiam a tudo de camarote dizendo delicadamente: “Willy! Seu feio! Não pode! Não é seu! Vem aqui vem!”
E a cena se repetiu. Os olhos saltaram pra fora, os dentes agarraram com mais força o osso como se fosse o último alimento da terra. Naquele momento, na frente de estranhos, com a sensação de fracasso diante do domínio e da agressividade do pequeno poodle, ela deu as costas e deixou que ele engolisse o osso e voltasse pra casa por livre e espontânea vontade....

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Para refletir...

Quando estiver por cima, invista em afeto, respeito, justiça e segurança; porque com o passar do tempo as coisas podem mudar...

Entendeu agora?

O essencial é invisível aos olhos; só se vê bem com o coração!


"Saint Exupéry"
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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Irracionais?


Hoje eu tenho plena convicção: Quem tem cachorro ou qualquer outro animalzinho de estimação SABE que eles não são seres “irracionais”!!!
O meu amigo Willy pensa, tem vontades, tem sentimentos e fala! Não... não estou louca, não estou sonhando, não estou bêbada e não entrei num avançado nível de alucinação. Meu cachorro fala sim!!
Tá bom vai. Ele ainda não pronuncia todas as vogais e consoantes, mas que ele fala, ele fala !!

O que dizer de um cachorro, que aos 2 anos de idade, depois de correr atrás de bolinhas na casa de uma amiga e brincar com sua cadelinha, entra no lavabo exausto, se coloca embaixo da pia e late como se dissesse:
“É dessa coisinha aí em cima que sai água não é??? Alguém pode me dar um pouco? Brinquei muito e estou com sede!”

O que dizer de um cachorro que todos os dias de manhã, assim que acorda, chega perto, estica as patinhas nas suas pernas e se espreguiça te olhando nos olhos como se dissesse: “Bom dia .. você dormiu bem”?
Diga-se de passagem, muito mais educado, carinhoso e atencioso do que todos em casa, que mal se olham na cara nas primeiras horas do dia!

O que dizer de um cachorro que, ao sentir fome e perceber que todos estão muito envolvidos com os seus afazeres, se coloca embaixo da máquina de lavar, olha fixamente para sua tigelinha e solta pequenos latidinhos como se dissesse:
“Pessoal... estou com fome... alguém pode pegar minha tigelinha? Eu não alcanço”!

O que dizer de um cachorro que, ao sentir vontade de fazer xixi e percebendo que o jornal não está estrategicamente colocado no lugar de sempre, se coloca na área de serviço olhando fixamente para o chão e soltando pequenos latidinhos diz: “Pessoal... estou apertado e o jornal não está no lugar"!!

E assim que o papel é colocado no chão uma poça de xixi invade todo o espaço!

O que dizer de um cachorro que deita ao seu lado e olha pra você pedindo carinho e quando vc pára de acariciá-lo ele olha pra trás, no fundo dos seus olhos e diz: “Continua!!!!!”

E o que dizer de um cachorro que te olha fixamente no fundo dos olhos, apóia as patinhas na sua perna enquanto você “chora” .... por um motivo qualquer...

Eu poderia passar horas citando casos e gestos que demonstram a total racionalidade de meu amigo... e estou certa de que muitos de vocês compartilham com a minha certeza: os animais não são seres irracionais! Os seres irracionais estão soltos pelas ruas da cidade.... maltratando, roubando, estuprando, matando.... os seres irracionais somos nós...

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Adote um focinho!!

http://www.adoteumfocinho.com.br

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, apenas o horror ao sofrimento aplicado aos mais fracos que não podem se defender".

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Saudade...

















Amigo leal e companheiro. Pequeno por fora, mas grande em sua esperteza. Não era apenas um passarinho. Seu nome: Verdinho.

Foi ela quem lhe ensinou os primeiros “passinhos”. O incentivo para o primeiro vôo? Uma mesa. Alta o suficiente para um “bebê” sem experiência.

Com suas lindas e pequenas asinhas verdes aprendeu a voar livremente e sem nenhuma preocupação por toda a casa.

Era na área de serviço que sempre a esperava. Em seguida realizava um vôo preciso para seu quarto. Conhecia cada curva de seu apartamento e não se intimidava a acompanhá-la em seus banhos matinais, nem que fosse apenas para observá-la. Algumas vezes não resistindo à temperatura agradável da água, voava para debaixo do chuveiro. Mas este não era um problema.... suas peninhas eram carinhosamente lavadas e cuidadosamente expostas ao sol da manhã para que secassem naturalmente.

Quando acariciado, sem nenhum constrangimento, abaixava a cabecinha a pedido de mais carinho. Sorrateiramente entrava por debaixo de sua blusa e com tamanha ousadia escalava seu corpo até chegar ao “topo”, onde protegido, observava o movimento ao redor sobre os olhos atentos de sua “mãe”...

“Mãe” esta, que nunca teve “asas” de verdade, mas durante 6 anos o acolheu “debaixo” de suas “asas imaginárias” e lhe deu todo o amor que somente uma mãe poderia dar.

Dedico esse texto à minha grande amiga que em 2004 perdeu seu precioso amigo
Verdinho - Maio 1998 / Maio 2004.

A quem possa interessar: Verdinho foi encontrado morto em sua gaiola. Detectaram que ele morreu com um problema no fígado porque comeu muita semente de girassol.
Sabe-se que sementes de girassol e amendoim são normalmente contaminadas com aflatoxinas, ou seja, toxinas produzidas por fungos que crescem naturalmente nas sementes. Em longo prazo, as aflatoxinas podem causar degeneração e mesmo tumores no fígado. Além disso, essas sementes são ricas em gordura, que podem levar ao aparecimento de aterosclerose, ou seja, a deposição de colesterol nos vasos do coração.

Fica aqui, portanto, o meu alerta!
Um beijo amiga...

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fogo na cozinha!!


Dia de semana, depois de um longo, exaustivo e penoso dia de trabalho, louca para chegar em casa, entro no prédio, pego o elevador e ali mesmo sinto um cheiro leve de queimado no ar... logo penso: “nossa... alguém esqueceu a panela no fogão”... conforme o elevador vai subindo o cheiro fica mais forte .... então eu penso: “caramba... acho que algum vizinho próximo ao último andar esqueceu a panela no fogão”.
Chego no 17º andar. Saio do elevador e o cheiro de queimado é muito mais forte, o suficiente para eu concluir: “Coitado do meu vizinho... esqueceu a panela no fogão”!!
Porque a gente sempre acha que as coisas “ruins” só acontecem com os outros?

Abro a porta de casa e tenho uma “agradável” surpresa: incendiaram a cozinha!!

Entro chamando pelo meu pai... o único que estaria em casa naquela hora, claro, acompanhado do meu amigo Willy. Depois de checar com meus próprios olhos que todos estavam sãos e salvos quis ouvir em detalhes a explicação para aquela catástrofe ....
A panela foi deixada no fogão porque meu pai teve um súbito desejo de comer “mandioquinha frita”. Nesse meio tempo se lembrou que era aniversário da minha tia (sua irmã), e por isso resolveu voltar para o quarto, entrar na internet e procurar sem nenhuma pressa um cartãozinho virtual comemorativo que ele enviaria por e-mail. Enquanto isso a panela com óleo queimava e as chamas já alcançavam o exaustor....

Após uma grande discussão a respeito do ocorrido, ele admite que o grande salvador do dia foi nosso amigo Willy. Enquanto ele navegava calmamente pelo site de cartões postais on line e ouvia suas músicas favoritas no quarto, a cozinha estava em chamas!!
Willy percebeu que algo fora do comum estava acontecendo, afinal, a claridade, o cheiro de queimado e a fumaça que pairavam pela casa não eram movimentos que ele estava acostumado a presenciar num final de tarde.
Ele latiu, latiu, latiu, enquanto olhava com desespero para meu pai, que compenetrado na internet só gritava para que ele “calasse a boca”, mas Willy não desistiu e continuou latindo olhando diretamente para a cozinha como se dissesse: “Papai!!! A cozinha está pegando fogo!!! A mamãe volta no sábado e vai te maaaatttaaaaaaaarrrrrrrrrrr!!!!Faça alguma coisa!!!“

Depois de alguns minutos e dos insistentes latidos, meu pai finalmente resolve levantar para ver se o motivo de tanto alarde era a campainha ou o interfone que havia tocado sem que ele tivesse ouvido .... Assim que coloca os pés no corredor nota a claridade, sente o cheiro de queimado e vê a fumaça... tarde demais...

Willy foi condecorado e recebeu uma medalha devido ao seu grande esforço e sua extrema valentia. É por essa razão que dedico esse texto ao mais novo “bombeirinho” da casa.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Um final de semana sem fim... Parte II

Atendendo aos insistentes pedidos de minha grande amiga e maior fã Fê, darei continuidade, como ela mesma diz, à “saga” do Willy....

... Algo estranho. A casa está vazia ... são 4h00 da madrugada...

Naquele mesmo instante percebi que havia algo errado. Willy sempre teve uma percepção aguçada ao menor sinal de barulho vindo de fora, as orelhas já se moviam e ele já avisava que algo ou alguém se aproximava de seu território. O fato de não ouvir um único latido, já era sinal de que algo não ia bem.

O silêncio da madrugada e a tensão que pairou no ar naquele momento foram assustadores, naquele silêncio pude ouvir as batidas aceleradas de nossos corações.... a cada cômodo vazio as pernas mais e mais bambas e a terrível sensação de impotência. Após longos e intermináveis minutos de angústia aceitamos o inaceitável e encaramos a crua realidade.... Willy havia fugido.

Impossível conter as lágrimas.... às 4h00 da manhã nosso pequeno amigo, ainda filhote (naquele tempo Willy tinha apenas 3 anos), perdido nas ruas escuras de um bairro afastado na cidade maravilhosa. Não havia o que fazer... os moradores do bairro estavam recolhidos, as luzes das casas e dos pequenos prédios apagadas, nenhum sinal de nosso amigo. Percorremos ruas e quarteirões em silêncio .... a única palavra que conseguíamos pronunciar naquele momento era seu nome “Willy” ... mas em vão.

Diante da impotência daquele momento o jeito foi voltar pra casa e recomeçar “as buscas” no dia seguinte, ou melhor, horas mais tarde, afinal, já estava amanhecendo...
Ao chegar em casa me deparei com os brinquedos de Willy na sala, a tigelinha de ração e a coleira atirada no chão. Cada um recolhido no seu próprio sofrimento, apenas ouvindo o barulho da tempestade caindo lá fora e pensando: “Aonde será que Willy está agora”??
Aos primeiros raios de sol saímos à procura de nosso amigo. A intenção era tocar a campainha de todas as portas que encontrássemos em nossa frente. De repente Willy poderia ter se abrigado em uma casa qualquer, ou senão, poderia ter sido “recolhido” por algum morador de bom coração. Assim que estacionamos o carro descemos em disparada para começar a difícil e sofrida “busca”. Os olhos inchados e as olheiras entregavam que a noite não havia sido fácil para nenhum de nós. Assim que descemos do carro, meu pai, que se mostrou forte desde o início, correu em direção ao primeiro prédio da rua e tocou a campainha do primeiro apartamento. A voz do outro lado da linha não nos ajuda... Alguns andares acima duas mulheres estão na janela e parecem preocupadas em nos ajudar:

- “Por acaso vocês estão procurando um cachorrinho branco?? Um poddle??”

Todos respondem em uma só voz e com o coração saindo pela boca:

- “Siiiimmmm”!

E então a mulher responde com um sorriso no rosto ao ver que ajudaria uma família desesperada:

- "Ahhhh meu filho acabou de sair com ele para passear! Ontem a noite eu estava passeando com meu cachorro quando vi ele pulando o portão. Acho que ele se assustou com a queima de fogos e fugiu. A sorte é que estávamos passando bem na hora e conseguimos pegá-lo, caso contrário, ele não teria a mesma sorte. Essa avenida é muito movimentada e os motoristas de ônibus descem em alta velocidade”.

Impossível descrever a felicidade, a alegria, a excitação, a tranqüilidade, o prazer e o bem estar que senti naquele momento.
Me viro para esquerda e lá estão eles.... Willy com uma cordinha improvisada amarrada no pescoço e aconchegado no colo daquele menino....
Todos choram: meu pai (que demonstrou força e frieza durante todo o tempo), minha mãe (que prometeu na noite anterior que pararia de fumar caso conseguíssemos encontrá-lo), e até hoje, 8 anos depois, não colocou nenhum cigarro na boca, as mulheres do 5º andar (anjos da guarda), o amigo do anfitrião (que nos emprestou a casa para que Willy passasse algumas “horas”), o anfitrião (que nos emprestou o apartamento, cujo pequeno hóspede não poderia entrar) e eu... que naquele dia pensei que tivesse perdido para sempre o meu melhor amigo... “a alegria da casa”....

"Ninguém pode se queixar da falta de um amigo podendo ter um cão."

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Rezando...


Entre todo o lixo que recebemos pela internet, ocasionalmente nós conseguimos alguma coisa igual a essa!!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Deu um sono....





Alguma vez você bocejou e seu cãozinho o imitou?

Não estranhe! Pesquisadores do Birkbeck College, em Londres, descobriram que os cães e os humanos têm tanta empatia que podem se influenciar ao bocejar. Esses são alguns dos melhores bocejos do mundo animal para você testar se a lei do bocejo se aplica a outros bichos além dos cachorros!!

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Meu nome é Meg...


Há mais ou menos quatro ou cinco meses atrás me separei de mamãe e de meus irmãozinhos... um rapaz chamado Rogério, que pareceu gostar muito de cachorros, me visitou e gostou de mim! Acho que meus olhinhos coloridos chamaram sua atenção. No mesmo dia ganhei um novo lar. Todos me receberam de braços abertos. Logo eu ganhei um nome e todos começaram a me chamar de "Meg". No começo demorei um pouco para me acostumar com tantas pessoas me chamando, mas com o tempo gostei do apelido e hoje já sei quando me querem por perto.
Assim que cheguei na casa de meus novos donos ganhei uma amiga. O nome dela é Filó e apesar de não termos o mesmo sangue ela é minha irmãzinha de coração, por isso estamos sempre juntas. A Filó é mais corajosa que eu!! Quando alguém chama do lado de fora, a Filó logo sai na frente gritando e eu dou cobertura ficando atrás dela!

Nesses meses em que moro na minha nova casa, percebi que os seres humanos são um pouco estranhos... alguns dias depois da minha chegada eles começaram a pedir minha patinha. Uma hora pediam uma e outra hora pediam a outra. Em troca disso eu ganhava um biscoitinho muito gostoso. Acho estranho porque a Filó não precisa fazer nada disso e ganha biscoitinhos de graça....
Depois disso, eles começaram a pedir pra eu ficar "triste", mas eu não queria ficar triste porque eu estava muito feliz, mas como eu ganhava aquele biscoitinho gostoso eu obedecia... A Filó nunca precisou ficar "triste" pra ganhar um biscoitinho...
Outro dia eu estava sozinha na cozinha e senti um cheiro muito gostoso
pertinho de mim... quando olhei pro lado vi em cima da mesa um sonho enorme. Eu não tive dúvidas e comi ele inteirinho... ninguém estava me vendo mesmo e nem iam notar a falta dele!!! Não
precisei dar a patinha e nem ficar triste pra comer o sonho ....Mas o Rogério percebeu que o sonho sumiu da mesa e a culpa caiu em mim. Nesse dia levei uma baita bronca e fiquei de castigo...

Quando completei três meses de vida e tomei todas as vacinas meus donos me levaram pra passear na praia e no Parque Villa Lobos. A Filó foi junto, mas eu passei um pouco de vergonha com ela.... eu acho que ela queria me proteger e então latia o tempo todo. Eu acho que de castigo ela nunca mais vai passear no parque...
Ahhhh eu também entrei na escolinha ... aprendi a correr atrás de bolinhas coloridas e de discos voadores, pular cercas, passar dentro de túneis, fazer ziguezague .... É muito cansativo mas eu me divirto muito sempre que me levam lá.
Pra terminar preciso contar um segredo.... Quando fico muito feliz acabo fazendo xixi em cima das pessoas e no meio da casa.,.. fico tão contente que não consigo me segurar. Acho que já fiz xixi no colo do papai um monte de vezes!!!

Essa foto aí em cima foi tirada quando eu ainda era um bebê e estava tomando meu 1º banho...Agora eu já cresci e estou um pouco "mais grande". Já aprendi alguns truques e já ouvi que vou ficar muito inteligente, além de bonita... É claro!

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Um final de semana sem fim....Parte I


Passagem de ano ... 2000 para 2001. Resolvemos passar a virada de ano no Rio de Janeiro. E o Willy? Onde ficaria? Sem nenhuma opção resolvemos levá-lo conosco.
Primeiro dia na cidade, primeira surpresa: o prédio não permitia a entrada de animais...
Tapando sorrateiramente o focinho do Willy, distraímos o porteiro com uma conversa fiada e subimos sem que ele notasse a presença do pequeno hóspede indesejado.
Os dias que se seguiram foram um verdadeiro inferno.... estávamos na cidade maravilhosa e nada podíamos fazer sem que lembrássemos que Willy precisava nos acompanhar.
Se o deixássemos preso e sozinho no apartamento ele poderia se fazer notar e aí seríamos expulsos do prédio, levá-lo conosco também não era uma boa opção, afinal de contas, restaurantes não permitiam a entrada de animais, e a mesma regra valia para o bondinho e o corcovado.... Os dias foram se tornando um verdadeiro pesadelo...

É claro que no dia seguinte à nossa chegada o porteiro finalmente notou que havia algo além de seres humanos naquele apartamento. Nesse momento tivemos que contar com a lábia de nosso anfitrião, que com seu jeitinho brasileiro, conseguiu adiar nossa "expulsão" aquele dia...

Chega o fatídico dia 31/12. Ao invés da costumeira felicidade pela entrada do novo ano a preocupação do dia era: "aonde deixaremos Willy?"
Preso no apartamento, com o barulho dos fogos, ele simplesmente enlouqueceria. Além do mais, os vizinhos notariam, assim como o porteiro, que "havia algo além de seres humanos naquele apartamento"....

Para nossa felicidade ..... ou infelicidade, um amigo de nosso anfitrião ofereceu o quintal de sua casa para que Willy passasse algumas horas. Apesar do aperto no coração aceitamos o convite e lá o deixamos ... às 18h00 da tarde.
(a virada de Ano Novo no Rio de Janeiro é a única data do ano em que as passagens de metrô são compradas com hora marcada, evitando dessa forma, o embarque de milhões de pessoas pouco antes da meia noite. Nossa passagem foi comprada para as 18h30. O único horário que sobrou para aquela noite).

A virada de ano foi um verdadeiro caos!! Choveu torrencialmente a noite inteira, inclusive durante a queima de fogos... 6 horas de pé, sem o mínimo de conforto, debaixo das marquises de prédios, toldos de lanchonetes e restaurantes. Para completar a sucessão de desastres daquela noite, durante o espetáculo, alguns fogos estouraram em plena praia atingindo muitos expectadores que curtiam a festa.
Ao final da queima, a única coisa que queríamos era voltar para a casa "emprestada" e resgatar Willy.

A fila para entrar no metrô já dava a primeira volta no quarteirão, todas as ruas estavam interditadas e por essa razão, não havia sequer a sombra de um taxista. A única saída era atravessar a pé e embaixo de chuva pelo menos 3 bairros do Rio de Janeiro.... Após uma longa e exaustiva caminhada, conseguimos localizar um taxista, que parecia não estar no seu estado normal aquele dia ... o desespero para conseguir realizar o maior número de viagens naquela noite o fez nos levar ao destino final em pouquíssimos minutos. Os olhos arregalados, as mãos suadas, a cara de desespero de todos que estavam dentro do carro e o silêncio que imperava completou o desastre daquela fatídica noite.....

De madrugada, exaustos, encharcados e sonhando com uma boa noite de sono, a única coisa que queríamos era reencontrar Willy e dormir o sono dos justos.....

Ao abrirmos a porta da casa todos entram chamando por Willy. Nenhuma resposta, nenhum latido, nenhum barulho, nenhum sinal aos nossos chamados.

Algo estranho. A casa está vazia ... são 4h00 da madrugada...

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Como tudo começou...

Existe amigo mais verdadeiro, fiel e carinhoso que um cão? Eu tenho cá minhas dúvidas.... Falo de meu amigo com conhecimento de causa!!

Willy (esse é o seu nome). Para realizar um sonho de infância comprei o Willy escondido de meus pais.
Por morar em apartamento desde pequena esse era um sonho que eu sabia que não se tornaria possível.... Jurei por mais de 15 anos que sairia com o cachorro pra ele fazer suas necessidades de manhã (antes de ir para o colégio) e a noite (assim que chegasse em casa). Minhas juras e promessas foram em vão... Eles não acreditaram em mim e se recusaram, durante anos a fio, a realizar o meu “sonho”.

Um dia me revoltei e parti para o ataque....

Numa bela manhã de domingo, sozinha em casa, já que meus pais haviam viajado, abri o jornal e procurei na lista de classificados: VENDEM-SE ANIMAIS.
Algumas páginas depois encontrei o anúncio que procurava: “vendo lindos filhotes de mini poodle ... vacinados, vermifugados e com pedigree! Levamos até sua residência sem nenhum compromisso”.

Não pensei duas vezes...

Naquela mesma noite ganhei um novo amigo: WILLY..... “a alegria da casa”....

terça-feira, 29 de julho de 2008

Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.


O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar os outros animais ou explorá-los, violando esse direito. Ele tem o dever de colocar a sua consciência a serviço dos outros animais.