segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Apelidos

Qualquer pessoa que tem um bichinho de estimação, qualquer ele que seja, desenvolve com o passar do tempo um linguajar “infantilizado”, e em vista das pessoas que não gostam de animais, o ser humano acaba perdendo a compostura!
Quem tem um bichinho de estimação entende o que quero dizer.

Imagino que vocês já devam ter presenciado pelo menos uma vez na vida o nascimento de um bebê na família não?

Os adultos se posicionam em volta da criança e disparam aquelas frases com entonação infantil, fazem caretas, arregalam os olhos, balbuciam frases desconectas como se o recém nascido entendesse cada palavra pronunciada.

“Que toisinha mais bunitinha”!!!
“Vem no colinho da titia vem”!!
“Buhhh... dá... dá”.
“Hum... que totoso o seu papazinho!”
“Olha o aviãozinho.... brrrrrummmm”
e por aí afora.

Com os animais é praticamente a mesma coisa. Pelo menos na minha casa sempre foi assim. Desenvolvi uma espécie de “dialecto” com o Willy que apenas eu e o pessoal em casa consegue entender. Nas diversas vezes que me comunico com ele por meio desse “dialecto”, ele apenas me olha com o canto dos olhos ... “O que essa louca está falando”?
Algumas vezes confesso que o infernizo a ponto de ouvir um sonoro rosnado. Willy também tem seus momentos de mau humor e não é sempre que está disposto a ouvir as minhas sandices.

Desde que Willy se tornou um membro da família, demos a ele diversos apelidos ao longo desses 10 anos ... Gudy, Gudinho, Willyno, Pequeno, Tesouro, Estrelinha, algodãozinho, atchubi, foquinha das neves, Vu Vus, Vuvinho e por aí afora.
Apelidos estranhos?? Concordo! Sem explicação? Sem nenhuma explicação! Os apelidos simplesmente surgem... de uma hora pra outra, de um minuto para o outro.
O por quê? Não saberia explicar...
Willy só é chamado pelo seu verdadeiro nome quando leva uma bronca. E sabe o que é mais interessante? Ele atende a TODOS os apelidos ... Se você inventa um nome que não existe, e o chama por esse nome só para comprovar a sua inteligência, ele nem levanta a cabeça. Simplesmente não lhe dá a mínima.

É por isso que sou a fã incondicional do meu “Gudinho gostoso, meu tesourinho, minha foquinha das neves, minha estrelinha, meu vuvinho ... deíííícia da minha vida!!!”

3 comentários:

Anônimo disse...

Lé vc tem razão. Se um pássaro tem n apelidos eu imagino um cãozinho que é o melhor amigo do homem!!!
Beijos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Ha ha ha...só vc mesmo....não sei de onde vem tantos apelidos...mas o mais legal é que todos são a cara dele!! Agora eu entendo de onde vem a "paciência de cão"!!

Anônimo disse...

O meu cachorro se chama Lobo, é um Labrador, é imenso. Mas também é chamado pelo Seu Manoel de: meu amor, amorzinho do papai, lobinho, filhotinho, lindinho, goleiro (ele pega bolas), parceiro, amigo ...
Ah! quando Seu manoel diz: vem amigo, vem com o papai ... e o Lobo vai, junto, obediente ... é maravilhoso!